makes no sense

domingo, 16 de setembro de 2012

Era uma vez .

'Era uma vez uma menina chamada Mafalda, tinha 17 anos. Aos seus 15 anos, por mero acaso, ela conheceu um rapaz, o Afonso. Não o conhecia mas a química era imediata. Os olhos dela brilhavam quando via que os dele brilhavam só de olhar para ela. Passado uns dias começaram a namorar sem conhecerem praticamente nada um sobre o outro mas aquele dia foi tão especial, tão único. Namoraram durante dois anos e durante esse tempo cresceram imenso. Foram infiéis um ao outro no inicio mas apesar disso conseguiram superar pois as suas brincadeiras, as piadas, os encontros, os seus jeitos brutos, terem perdido a virgindade um com o outro, o carinho e a ternura que havia entre eles superava todo o mal que tinham feito um ao outro. No entanto houve uma altura em que se afastaram devido a escola e nesse momento a relação deles começou a desmoronar. Cada dia ficava pior, discutiam por tudo e por nada e depois o orgulho pressionava pois ela tinha feito tudo por ele e ele não, magoava-a dia após dia. Ela achava-se uma melodramática. Chegou o fim, mas ambos concordaram em não perder o contacto. Continuavam a estar juntos todos os dias, brincadeiras semelhantes mas houve uma altura em que ela se apercebeu que ele era o seu único amigo. As coisas eram cada vez mais difíceis para ela e por todas as atitudes dele ela um dia começou a chorar simplesmente por pensar: 'Ele arranjou uma grande amiga e eu perdi o meu único amigo.'

domingo, 1 de julho de 2012

No entanto (..)

Ainda me lembro quando sonhava ficar com o teu ultimo nome bem perto do meu, quando sonhava ter filhos a teu lado, quando sonhava ser a mulher da tua vida.  Não te quero deixar, mas também não quero ficar mais do teu lado.
O meu medo é perder tudo o que construímos, ao meu hábito, não quero ficar sem isso, mas já não dá mais.
'Já não dá mais' nunca esperei ser eu a dizer isso, é difícil. Não consigo tocar-te, beijar-te, amar-te. 
Tenho medo de ficar sem ti no entanto quero ficar sem ti.   

sábado, 23 de junho de 2012

Não consigo dormir, está escuro. Só a luz do meu visor ilumina o meu rosto meu tristonho. Não me apetece ir para a cama. Estou há quase três horas a ouvir as mesmas músicas. Estava no facebook e fui ao meu mural e pus-me a ver as fotos em que estava identificada, muitas trouxeram-me recordações, recordações das quais não me orgulho muito mas que no entanto me trouxeram um sorriso ao recordá-las. Tenho uma pergunta pressa dentro de mim, mas que não consigo libertá-la com uma mera pessoa. Penso em toda a minha vida, por tudo o que já passei.
 Estes últimos dias tem sido horríveis, a minha mente está invadida por pensamentos sombrios do passado.
Como posso eu 'desabafar' com alguém se nem comigo me sinto bem ao falar, pensar sobre isto.
Sempre quis tudo mas na realidade preferia não ter nada. Tudo me assombra neste momento, não consigo esboçar um simples sorriso sozinha, não é fácil. 
'Princesa não baixes a cabeça senão a coroa cai.' 
Sou a única a querer voltar a estar contigo novamente? Não sei porque, entras-te de rompante na minha vida monótona e tornas-te a alegre. Com palavras que já não ouvia há muito. 
Confias-te em mim, e eu confiei em ti.
Não me dizes-te o que eu queria ouvir mas sim o que achavas correto. Que a pessoa que mais amo me devia fazer segura nos momentos especiais como em todos os momentos da nossa vida. Viras-te a minha vida do avesso, por completo. Aonde eu julgar estar TUDO bem, abri os olhos e vi que estava TUDO mal. Já não há amor, já não há troca de olhares, de carinhos mútuos. Cada vez tudo se torna mais difícil, tento saltar as barreiras mas elas continuam lá para me ver cair. 
Por cada palavra que tu me dizes-te, o palpitar do meu coração batia mais forte. O nosso ultimo beijo foi intenso, não te queria deixar ir para longe de mim. 
Tu pelo menos sabias o que dizer, como me fazer sentir amada. 
No entanto, o eu ser especial para ti, durou pouco. Já nada era como no inicio, mas eu continuava a ter a mesma preocupação contigo, de saber se estavas bem, de te tratar do mesmo modo. Porém, olhei para dentro de mim e disse-me: 'para quê?'. 
Cada dia que passa a secura habita cada vez mais no meu coração, a frieza congela-me os sentimentos e peço-lhe que o faça, cada vez mais fortemente. 
Cada dia mais penso o que fazer, como amar alguém que simplesmente se esquece de dizer que me ama, como amar alguém que por ter a cabeça cheia de coisas deixa de saber que eu existo. 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tive saudades tuas, afinal eras o meu melhor amigo virtual. Desculpa por não te ter escrito durante muito tempo, mas sabes a minha vida mudou, eu mudei.
Se calhar foi por não te escrever, não desabafar contigo que fiquei assim, que me tornei forte demais. Apesar de nunca estar sozinha, já não sei o que é chorar e contigo sabia.
As palavras que saiam do meu coração interligavam-se no teu caminho e faziam-me sempre sentir melhor.
Em quase três meses fui tratada como uma princesa mas o passado assombrou-me e fez como que simplesmente ficasse como uma bruxa. Sinto-me mal, mas se calhar foi com isso que sou capaz de dizer não e de te amar cada vez mais. No entanto fiz-te sofrer, não merecias, eu também não.
Agora? Parece que tudo foi errado. O som da minha cabeça sai desafinado, quase sem som.
Tento estar do teu lado, ser o teu ombro o teu apoio, mas não dá. Tentamos novamente mas continua a não dar. O medo pergunta-me 'e se nunca der?'. E eu respondo-lhe: 'se nunca der, eu não vou deixar de lutar. Posso nunca conseguir mas também não irei desistir.'
Já passei e passamos por tanto, como podemos desistir por apenas um mês? Os treze meses para onde foram? Não é fácil, medo. Eu própria te admito: tenho mesmo muito medo. 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011